quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Marina Silva completa 53 anos e agradece 'twittaço' de parabéns

A ex-senadora Marina Silva (PV) completou 53 anos nesta terça-feira e agradeceu aos no Twitter os parabéns que recebeu. Os internautas que usam o microblog organizaram um "twittaço" para parabenizar a política.
"Fiquei muito feliz com o twittaço de aniversário. Abastece o coração receber tantas manifestações de carinho. Obrigado a todas e a todos", tuitou. Logo em seguida ela voltou a agradecer: "Dos meus 53 fevereiros, 53 obrigada a todas e a todas".
Marina se candidatou à Presidência da República nas eleições do ano passado e recebeu 16% no primeiro turno, número que foi responsável por levar a disputa a uma segunda fase. A forma como seus eleitores se multiplicaram em poucas semanas foi um dos grandes destaques do pleito.
Após o término de seu mandato no Senado, Marina afirmou, também em sua página do microblog, que vai continuar trabalhando com questões ambientais. "Hoje é meu primeiro dia sem mandato. Agora, vou me dedicar à educação e à mobilização para e pela sustentabilidade", escreveu.
Fonte: SRZD

terça-feira, 3 de agosto de 2010

As Mulheres na Política

As próximas eleições já entraram para a História,independentemente do resultado. Pela primeira vez no País duas mulheres disputam o cargo de presidente da República e estão entre os principais candidatos. Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) são as protagonistas deste pleito. Antes delas tentaram Lívia Maria Pio de Abreu (em 1989, ficando em 17.º lugar) e Heloísa Helena (em 2006, em 3.º lugar, com expressiva votação).

Se o fato de termos duas fortes postulantes ao Planalto numa mesma eleição é histórico e motivo de comemoração, a verdade é que a política no Brasil ainda é essencialmente masculina. A participação das mulheres é crescente na História brasileira, mas ainda está aquém do desejado. Somos a maioria da população do País e representamos 40% da força de trabalho fora do lar, mas continuamos invisíveis na área pública. Só em 1985 uma mulher se tornaria prefeita de capital (Maria Luiza Fontenelle, do PT, em Fortaleza) e apenas em 1995 o Brasil elegeria sua primeira governadora (Roseana Sarney, no Maranhão). Somente dois dos nossos Estados mais populosos já elegeram governadoras - Rio de Janeiro (Rosinha Garotinho) e Rio Grande do Sul (Yeda Crusius).

Na Câmara dos Deputados o cenário é ainda mais desanimador. Em 184 anos de existência do Legislativo, nunca uma mulher ocupou um cargo titular na Mesa da Casa. São apenas 45 mulheres em meio a 513 deputados, ou seja, míseros 8% de representação feminina. No Senado o índice sobe para 13%, mas ainda é inexpressivo. O porcentual de mulheres na Câmara e no Senado brasileiros é um dos mais baixos da América Latina e do mundo.
Apesar de a legislação determinar que os partidos preencham ao menos 30% de suas candidaturas com mulheres, isso não ocorre na prática. Entre os fatores que desestimulam as mulheres a participar da política estão o preconceito, que começa na própria família, a falta de incentivos financeiros e a dificuldade de encarar uma jornada dupla de trabalho, muito mais acentuada no caso de atividade partidária. Trata-se de um problema cultural. Durante grande parte da História do País, as mulheres não tiveram direitos civis nem cidadania plena. A elas eram negados os mais elementares direitos políticos, como votar e ser votadas. Só em 1932, no governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito ao voto, depois de muita luta do movimento sufragista. Mesmo assim, apenas mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria votavam.
Com o Estatuto da Mulher Casada, de 1962, algumas liberdades fundamentais foram conferidas às mulheres, como o direito de viajar sem autorização do marido ou de gerenciar seus bens patrimoniais. Mais tarde, a Lei do Divórcio (1976) possibilitou que casamentos fracassados pudessem ser oficialmente desfeitos, permitindo a dissolução do vínculo matrimonial, que, enfim, deixou de ser para sempre. A mesma lei igualou os direitos dos filhos, independentemente da situação dos pais. Esses passos aparentemente elementares, no entanto, resultaram de muito esforço de persuasão das militantes feministas.

A verdadeira emancipação feminina só ocorreu com a Constituição de 1988, que equiparou homens e mulheres em direitos e obrigações. Em que pesem os avanços legais, convivemos ainda com os resquícios culturais dessa antiga situação de subalternidade.

A desigualdade de gênero nas instâncias de poder é um problema internacional. Em 1995 foi realizada em Pequim a IV Conferência Mundial da Mulher, um verdadeiro marco no avanço dos direitos femininos. Mas muitas das recomendações feitas às delegações oficiais dos países participantes não foram implementadas. As propostas legislativas que visavam a garantir o direito das mulheres ao patrimônio, à saúde e à liberdade sexual não se concretizaram em sua plenitude. Com a população feminina sub-representada nas áreas de comando e compondo apenas 20% dos legisladores em todo o mundo, segundo dados da ONU, estamos muito distantes das metas fixadas em Pequim. Nesse compasso, serão ainda necessárias muitas décadas para haver paridade de gênero nos cargos políticos de relevância.

Mulheres já foram eleitas presidente ou primeira-ministra na Índia, Alemanha, Noruega, Inglaterra, Argentina e no Chile, para citar alguns exemplos, mas uma andorinha só não faz verão. A emancipação efetiva só será realidade quando atingir todas as mulheres, em todas as classes sociais. Enquanto houver violência doméstica, discriminação no trabalho fora do lar e abusos sexuais, nenhuma sociedade poderá dizer que a igualdade de gênero foi alcançada. Por isso, fortalecer e proteger a população feminina deve ser um projeto de governo.

Um exemplo de divisão justa do poder foi adotado por Michelle Bachelet, no Chile, e por José Luiz Zapatero, na Espanha, que decidiram nomear um Ministério paritário (metade homens e metade mulheres). Essa medida, na esfera do Poder Executivo, é fundamental para promover o respeito a uma parcela da população até hoje subjugada e menosprezada pelos padrões patriarcais. Se as mulheres não estiverem no poder, suas reivindicações não serão concretizadas e os projetos que as beneficiam estarão fadados ao esquecimento.

No Brasil foi aprovada nova lei eleitoral (12.034/2009) que determina a obrigatoriedade de os partidos políticos destinarem 5% do fundo partidário à formação política de mulheres, prevendo punição para o descumprimento da regra, e do já mencionado preenchimento de 30% das vagas com candidaturas femininas. Além disso, reserva 10% do tempo de propaganda partidária em anos não-eleitorais para promover a participação da mulher.

Democracia aprende-se, constrói-se e se exerce. No caso das mulheres e de outros segmentos excluídos, a verdadeira democracia requer o acesso ao poder político. O Brasil cidadão precisa ser mais feminino, mais tolerante, mais igualitário, mais atento à preservação ambiental, em suma, mais responsável pelo seu futuro, nos exatos termos consignados em nossa Constituição.


O ESTADO DE S. PAULO/Luiza Eluf

sábado, 29 de maio de 2010

DISCURSO DA VICE-PRESIDENTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DO PV MULHER DE CHAPADA DOS GUIMARÃES

Por Regina Tirapelle
Secretária Municipal do PV

Senhora e Senhores, meus amigos se me permitirem chamá-los de meus amigos.
Algumas vezes me convidaram para fazer parte de alguma agremiação política ou para que participassem ou tomasse parte em alguma iniciativa política e eu, embora sabedora, que o ser humano é um animal essencialmente político, me esquivava de participar.
Mas de tanto ver as barbaridades cometidas pelos desonestos e corruptos eu cheguei a conclusão de que mais perigoso que a ação desses , é a omissão das pessoas de bem. Dessa forma, e ciente de que:
Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos!
Os pensamentos geram atitudes
Atitudes geram hábitos.
Hábitos geram um estilo de vida
Estilo de vida é o reflexo do caráter.
E o caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa.
É na experiência que a alma evolui.
A vida não nos exige sacrifícios inatingíveis, ela nos pede que façamos nosso caminho com alegria no coração e que sejamos uma benção para os que nos rodeiam. De forma que, se deixarmos o mundo um pouquinho melhor do que era antes da nossa vida, teremos cumprido a nossa missão!
Na clareza do que é correto, toda ação é precisa!
Isto dito resolvi após o convite de minha amiga Odette, colocar em prática os meus pensamentos no sentido de melhorar a minha cidade, conseqüentemente o meu estado e por fim meu país.

DISCURSO DA PRESIDENTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DO PV MULHER DE CHAPADA DOS GUIMARÃES

Por Odette Tréchaud
A Política precisa de mulheres...
Este encontro fraterno e amigo marca o início de um Projeto de Mulher PV ou Mulher Verde, para que juntas possamos assumir o compromisso de ampliar nossos espaços, ocupar posições de comando na política e com isso, fazer a diferença na grande luta pela diminuição da desigualdade social em nosso município, Estado e País!
E a mulher tem que ocupar os espaços de poder em igualdade de condições e oportunidades, pois é desta forma que pavimentaremos nosso caminho de transformação.
Temos um grande desafio pela frente, mas nem tudo está perdido, há a lealdade, a convicção e determinação dentre esta Secretaria do PV Mulher formada por mulheres estruturadas emocionalmente, mulheres fortes, corretas, honestas e determinadas para ampliar o número de mulheres no novo momento do PV Municipal.
Todas nós sabemos que o jogo político é desigual e que cada espaço conquistado pelas mulheres é fruto de um trabalho abnegado, de empenho e de resistência. Dificilmente podemos nos dedicar exclusivamente à política, pois em geral temos múltiplas tarefas a cumprir (casa, família, trabalho, estudos). Embora isto nos capacite para uma atuação cada vez mais ampla e versátil, o que é muito positivo no jogo político!
Portanto, temos que trabalhar com afinco para diminuir as desigualdades em todos os níveis, atuando ao lado dos homens na construção de um PV mais forte, solidário, justíssimo, unido e principalmente sermos fiéis a hierarquia partidária, respeitando os seus deveres e suas obrigações partidárias, para construirmos a ordem e o progresso que é o grande lema da nossa Bandeira Nacional!
Desta forma, Senhores e Senhoras Verdes, certamente iremos com um novo paradigma na sociedade chapadense, com todo respeito às diferenças, mas com igualdade de oportunidades na luta por um Brasil melhor, mais democrático, mais ético e bem mais justo. E a nossa política chapadense precisa disso.
Finalizando meu discurso e pensamento filosófico:
Após este encontro de confraternização e apresentações, o nosso objetivo a conquistar doravante será:
Para não haver maior desigualdade social a mulher tem que participar na política social e econômica do município para melhorar as condições de bem estar social da população e redução de pobreza, com nossas ações através de palestras de inúmeros temas atuais, desde: Leis, Filosofia, Psicologia, Medicina, História Clássica, Contemporânea, Etiqueta, Decoração, Paisagismo, Pintura, Culinária, etc... Será o nosso orgulho e nossa grande bandeira de ajudar ao próximo.
O PV Mulher é o futuro de uma Chapada VERDE! E viva nós mulheres fortes!

POSSE DA SECRETARIA MUNICIPAL DO PV MULHER DA CHAPADA DOS GUIMARÃES

REUNIÃO DO PV MULHER CHAPADA DOS GUIMARÃES
PRESIDENTE DO PV ARGEU ORTIZ KERBER


ERNESTO,ALESSANDRA,EDA E MÁRCIA


SENHOR PORTELA E CONVIDADOS DO PV

ALESSANDRA,NILZA,EDA E MÁRCIA

LUIZ,MÁRCIA,REGINA E VALQUÍRIA


VALQUÍRIA,ODETTE E ROSA


VALQUÍRIA, ROSA E LÚCIA



PSICÓLOGA REGINA TIRAPELLE


SENHORA EDA TAQUES



No dia 27 de maio de 2010, às 20 horas, realizamos na residência do casal Odette Tréchaud e Portela uma reunião para empossar as mulheres da SECRETÁRIA MUNICIPAL DO PARTIDO VERDE MULHER DE CHAPADA DOS GUIMARÃES. Estiveram presentes a Presidente Estadual e membra da executiva Dr ª Valquíria Carvalho Azevedo e a senhora Nilza Martins Santos, membra da Executiva Estadual / Secretaria de Comunicaçãorepresentando a Secretaria Estadual do PV Mulher. Também estiveram presentes no evento o Presidente Municipal do PV de Chapada dos Guimarães Argeu Ortiz Kerber, a vereadora Rosa, a Senhora Eda Taques, o Professor Ernesto Oliveira, o Senhor Luiz e alguns membros do PV local.